quinta-feira, 5 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
Consumo Inteligente
O consumo inteligente nada
mais é do que consumir de forma responsável, pensando nas consequências de seus
atos de compra sobre a qualidade de vida no planeta e na vida das futuras
gerações.
Parece complicado? Mas não é. Trata-se de parar
para pensar se você realmente precisa daquilo que está comprando, se talvez,
não haja um produto durável que você possa usar no lugar dos descartáveis e, em
um nível um pouco mais elevado, se aquela empresa da qual você está comprando
merece o seu apoio. Essa maneira de pensar tenta desfazer a triste realidade do
consumo desenfreado onde o que importa é apenas o quanto se produz, vende e
compra e não o como.
Quando vai ao supermercado, por exemplo, você é do
tipo de pessoa que gosta de fazer uma compra enorme para o mês todo, mas que no
final das contas acaba sempre jogando alguma coisa fora? Com que frequência
você costuma reformar roupas e sapatos ou doá-los a instituições de caridade? E
seu celular? Você troca-o sempre que sai um novo ou só quando é necessário? E
quando precisa descartar algo, você simplesmente joga no lixo ou procura
separar os materiais recicláveis? Se você nunca se preocupou com estas questões
então talvez nunca tenha praticado o consumo consciente, mas nunca é tarde para
se começar.
A humanidade toda já consome cerca de 25% a mais de
recursos naturais do que a terra é capaz de repor. E com a população e consumo
cada vez maiores, o problema só tende a se agravar agravando também, problemas como
a falta de água potável, a poluição e a desigualdade social, se não
mudarmos rapidamente a nossa maneira de encarar o consumo.
Nós como consumidores temos o poder de mudar a
maneira de agir das empresas e mudar essas previsões. Como? Tudo o que as
empresas fazem é com o intuito de conquistar você consumidor. Quando você
compra o produto de uma empresa está ajudando ela a se fortalecer no mercado e
apoiando a sua maneira de agir e produzir. Assim, quando você passa a escolher
de quais empresas comprar, ou seja, quais empresas você quer ajudar a
fortalecer, baseado na conduta ética e socioambiental dela, escolhendo apenas
empresas responsáveis, você estará ajudando a tirar do mercado as empresas que
fazem errado e apoiando aquelas que contribuem com o desenvolvimento
sustentável.
Mas não é só na hora de comprar que o consumidor deve
mostrar que e consciente. Procure comprar somente aquilo de que realmente
necessita, assim você ajuda a diminuir a demanda por recursos naturais. Ao
consumir faça com que os produtos durem mais e, ao descartar, procure separar
os materiais recicláveis e destiná-los da forma correta.
Ou, em outras palavras, de acordo com o lema do
Instituto AKATU para o Consumo Consciente: “Consuma sem consumir o mundo em que
você vive”.
Consumo Sustentável
Consumo sustentável é ter em mente os impactos
provocados pelo consumo. O consumidor pode, por meio de suas escolhas,
maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de
consumo, contribuindo para a construção de um mundo melhor. Em outras palavras,
é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumidor sustentável busca o equilíbrio entre a
sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a
sustentabilidade implica um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e
economicamente viável.
Os 12 princípios norteadores do consumo sustentável:
1- Planeje suas compras e não seja impulsivo. A
impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com
isso, compre menos e melhor.
2- Avalie os impactos do seu consumo. Leve em
consideração o meio ambiente e a sociedade, em suas escolhas de consumo.
3- Consuma apenas o necessário. Reflita sobre as
suas reais necessidades e procure viver com menos.
4- Reutilize produtos e embalagens. Não compre
outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5- Separe o lixo. Recicle e contribua para a
economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de
empregos.
6- Use crédito consciente. Pense bem se o que você
vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as
prestações.
7- Conheça e valorize as práticas de
responsabilidade social das empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe
apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua
responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8- Não compre produtos piratas ou contrabandeados.
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar
empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9- Contribua para a melhoria de produtos e
serviços. Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas sobre
seus produtos e serviços.
10- Divulgue o consumo consciente. Seja um
militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações,
valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus
familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11- Cobre dos políticos. Exija de partidos,
candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a
prática do consumo consciente.
12- Reflita sobre seus valores. Avalie
constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Consumo e Consumismo
Consumo
Consumo é alguém adquirir, aproveitar bens, produtos, para satisfazer reais necessidades. Consumimos água e alimentos para podermos sobreviver. Comprar roupas é uma atividade de consumo motivada por uma necessidade real, precisamos nos vestir para vivermos numa sociedade que não aceita a nudez no dia a dia, também para agasalhar nossos corpos do frio, da chuva. Consumimos energia elétrica para que tenhamos uma série de confortos em nossas casas, ambientes de trabalho, mesmo porque hoje em dia é quase inimaginável nossa sociedade funcionando sem energia elétrica. Ou seja, o consumo se baseia em necessidades primordiais para o homem e para a sociedade na qual vive (o que pode variar de pessoa para pessoa, de sociedade para sociedade, porém). Até aqui, vemos que o consumo é uma atividade vital.
Consumismo
O consumismo, por outro lado, é o ato, ou hábito, de adquirir produtos em geral supérfluos sem que haja necessidade real, de maneira muitas vezes compulsiva, gerando até mesmo problemas financeiros para as pessoas, que desviam parte do dinheiro que seria empregado para fins mais necessários para compras sem necessidade. Há quem chegue a graus extremos de consumismo, comprando montes de coisas sem nem saber o que são, para que servem, e depois se arrependem ao ver que perderam dinheiro e criaram dificuldades financeiras para elas mesmas, por vezes sentem-se culpadas, mas não conseguem evitar que essas atitudes consumistas e negativas se repitam. Mesmo sem falar de casos extremos, as atitudes consumistas não costumam levar a fim positivo nenhum. Comprase por comprar, não se satisfaz de verdade necessidade alguma, mesmo que temporariamente isso pareça acontecer.
Em nossa sociedade atual, o consumismo é incentivado pelas empresas, na mídia, mesmo os indivíduos passam a achar que é "correto", necessário até. Muitos o entendem como sinal de status, de riqueza, de estar "antenado" com as novidades do mercado. Outros consomem vorazmente para gerar uma (falsa e transitória) sensação de bem estar interior, como se fosse urgente, vital comprar algo para se sentirem em paz, ou mais felizes.
Consumismo é doença?
Quando o ato de comprar está vinculado diretamente à ansiedade e à satisfação, podemos dizer que se trata de uma compulsão. Em alguns casos, isso pode representar grandes perdas em termos de relacionamento interpessoal e qualidade de vida. Para que seja considerado doentio, o consumismo precisa representar uma parcela significativa da vida e dos pensamentos da pessoa, de forma que sua saúde emocional, psicológica ou mesmo social e financeira estejam abaladas. Nesses casos, a cisão entre necessidade e motivação da compra é completa, ou seja, a pessoa definitivamente não precisa e, muitas vezes, nem se dá conta do que está comprando. Quando a gente se percebe consumista, e isso gera um malestar, pode pintar uma culpa por nossas atitudes. Mas, menos culpa e mais ação. O que já foi feito, passou.
Importante daí para frente é tentar entender o que motiva as atitudes, olhar para dentro de nós e avaliar o que acontece. Isso é um processo de autoconhecimento, de redescoberta do eu e de seus valores sinceros. Só assim poderemos encontrar e resolver os conceitos distorcidos que temos, a desorientação que nos acomete, os problemas de autoestima que porventura existam. Poderemos valorizar o que realmente importa, fortalecer-nos internamente e perante mensagens deturpadas externas e internas, fortalecer nossas ideias construtivas, abandonar falsos conceitos.
Crer realmente que a satisfação e o bem estar verdadeiros vêm do SER, e não do TER ou do PARECER.
Qual é a diferença entre Consumo e Consumismo?
No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo. O consumismo está vinculado ao gasto em produtos sem utilidade imediata, supérfluos. Esse hábito vem sendo discutido por muitos autores em suas origens e dimensões. Alguns estudiosos apontam a importância da publicidade na construção da obsessão pelo ato de comprar. Outros autores destacam a vinculação histórica da possibilidade de compra à vida boa, riqueza, saúde. Isso quer dizer que ao longo dos anos, pessoas que tinham maior poder de compra eram consideradas melhores que pessoas com menor poder de compra.
Assinar:
Postagens (Atom)